Esse blog é só pra você conhecer a filosofia d vida d um jovem visionário q nos seus tempos d insanidade e pósinsanidade bolou pra si mesmo e pra você também na intenção d se aperfeiçoar e de aperfeiçoar os q estão a sua volta. Bem vindo ao Guardianismo. Recomendo q você leia o blog desde o ultimo post pra entender melhor as idéias aqui postadas.
Guardiões d si Próprios como EU
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Paralelos da Bíblia com a Mitologia Suméria
obs: Tirei desse link: http://www.angelfire.com/me/babiloniabrasil/bibliasumer.html
PARALELOS DA BÍBLIA COM A LITERATURA E
Mitologia Suméria
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A literatura criada pelos Sumérios deixou uma profunda impressão nos hebreus, e um dos aspectos mais fascinantes de reconstruir mitos e poemas épicos mesopotâmicos consiste em traçar as semelhanças, oposições e paralelos entre as criações hebraicas e sumérias. Deve-se salientar que " os sumérios não poderiam ter influenciado diretamente os hebreus, pois haviam como povo deixado de existir muito antes dos povos hebreus começarem a existir. Mas há muito poucas dúvidas de que os sumérios influenciaram profundamente os cananeus, que precederam os hebreus na terra hoje conhecida como a Palestina" (Kramer, Samuel Noah, History begins at Sumer, Chicago University Press, 1981:142). Alguns dos mais explícitos paralelos são os seguintes:
A.- Tomemos, em primeiro lugar, o mito de Enki e Ninhursag. Enki, o deus das águas doces, da mágica e da sabedoria, encontra Ninhursag, a grande Deusa Mãe e por ela se apaixona em Dilmun, o paraíso dos sumérios. Daí temos o primeiro paralelo: a idéia de um paraíso divino, o jardim dos deuses, é de origem suméria, e era conhecido como Dilmun, a terra dos imortais, situada a sudoeste da Pérsia. Também é neste mesmo Dilmun onde os babilônicos, ou seja, o povo semítico que conquistou os sumérios, localizaram a sua terra dos imortais. Existem boas evidências de que o paraíso bíblico, que é descrito como um jardim situado ao Leste do Éden, seja idêntico a Dilmun, e um exemplo disso é que do paraíso bíblico fluem as águas dos quatro rios importantes para a Antigüidade Clássica, inclusive o Tigre e o Eufrates; 2) a irrigação de Dilmun feita por Enki e Utu, o deus Sol, para satisfazer a um pedido de Ninhursag, com águas vindas do fundo da terra tem paralelo bíblico, pois no Gênesis 2:6 está escrito que "mas eis que uma névoa subiu do interior da terra e lavou toda a face do solo".
Após Enki Ter irrigado as águas de Dilmun, ele e Ninhursag fazem amor, e por sucessivas vezes, Ninhursag dá à luz a deusas-meninas, filhas dela e de Enki, mas em tempo recorde (9 dias) e sem o menor trabalho ou dor. A Eva, da Bíblia, não teve a mesma sorte de Ninhursag, tendo sido amaldiçoada com "partos na dor e no sofrimento" (mais patriarcal do que isto, difícil!)! Estas três filhas de Enki e Ninhursag crescem também em tempo recorde (9 dias).
Mas voltando ao mito, quando Ninhursag sai de Dilmun (por motivo não tão claro no mito), Enki faz amor com as três deusas - donzelas, mas abandona-as logo, provavelmente pelas deusas - meninas serem apenas pálidos reflexos de Ninhursag, o grande amor do mais sensual e volúvel dos deuses. Ao voltar a Dilmun, Ninhursag tudo vê e entende, desta vez aconselhando a jovem deusa Uttu a não se deixar levar pelo deus mais velho e experiente. Mas Uttu não consegue resistir a Enki, arrependendo-se porém depois, e indo até Ninhursag. Ninhursag aconselha Uttu a recolher o sêmen de Enki de seu corpo e enterrá-lo na terra. Uttu assim o faz, e do lugar escolhido nascem oito tipos de plantas. Enki volta e... agora quer experimentar as plantas luxuriantes e desconhecidas que ele vê em Dilmun. Guloso, ele devora os frutos das oito plantas. Ninhursag então perde a paciência, e lança "o olho da morte" em Enki, que começa a adoecer (oito partes de seu corpo ficam doentes, mais e mais a cada dia). Teria sido Enki castigado por Ninhursag por Ter abusado de frutos desconhecidos? Ao contrário de Eva no mito de Adão e Eva, aqui Enki, um deus, é o guloso, e não uma mulher mortal.
Ninhursag volta quando Enki está muito mal, e ela o cura, fazendo nascer oito deusas das partes doentes do deus das águas doces.
O mais notável, porém, é que este mito fornece uma explicação para um dos motivos mais intrigantes do mito de Adão e Eva da Bíblia, ou seja, a famosa passagem descrevendo a criação de Eva a partir da costela de Adão. Vejamos o que o emérito sumerologista Samuel Noah Kramer tem a nos dizer sobre isto: " Por que uma costela, ao invés de qualquer outra parte do corpo para criar a mulher cujo nome Eva, de acordo com a Bíblia, significa " aquela que faz viver "? Se olharmos para o mito sumério, vemos que Enki adoece pela maldição de Ninhursag, e que uma das partes de seu corpo que começa a morrer é a costela. A palavra suméria para costela é "ti". Para curar cada um dos órgãos enfermos de Enki, Ninhursag dá à luz a oito deusas. A deusa criada para curar a costela de Enki é chamada de ‘Nin-ti", "a Senhora da costela" [ Nin, em sumério, quer dizer dama, senhora: Nota da autora]. Mas a palavra suméria "ti" também significa "fazer viver". O nome "Nin-ti" pode, portanto, significar "a senhora que faz viver", bem como "a senhora/dama da costela". Portanto, um trocadilho literário extremamente arcáico foi levado à Bíblia e lá perpetuado, mas sem o seu sentido original, pois em hebráico a palavra para costela e para " aquela que faz viver" não têm nada em comum. Além do mais, ao invés de Adão ter dado vida à Eva, é Ninhursag que dá sua essência de vida a Enki, que então renasce dela" (Kramer, 1981:143-144).
Entretanto, a maior parte dos paralelos da Mitologia Suméria com a Bíblia podem ser encontrados no Gênesis. Tal qual descrito no Gênesis, o mundo sumério é formado a partir do abismo das águas, e os céus e a terra são separados um do outro por uma estrutura sólida.
B.- Em A Árvore de Hulupu, temos uma predecessora da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Esta árvore especial é encontrada por Inana, que a leva e planta em seu jardim para seu povo. Mas logo se alojam nas raízes da Árvore de Hulupu um pássaro traiçoeiro e a deusa Lillith, a primeira esposa de Adão, a deusa independente e toda-em-uma, que na minha opinião representa o selvagem e inconquistável Poder do Feminino, tão temido por alguns.
C- Existem claros paralelos bíblicos na história do Dilúvio, que antecede os judeus em cerca de 1000 anos. . Na versão suméria, o piedoso Ziusuda é informado por Enki (sob artifício) que os deuses querem destruir a humanidade. Mas Enki/Ea instrui Ziusudra para que construa uma arca, e salvar a si e aos que ama. Pássaros também são mandados para procurar terra firme quando param as chuvas, etc.
D.- A Corte de Inana e Dumuzi e O Cântico dos Cãnticos -O Cântico dos Cânticos de Salomão para a Rainha de Sabá é, sem dúvida, a passagem mais romântica do Bíblia, um texto único, místico e sensual, totalmente diferente de todos os outros textos do Velho Testamento.
Entretanto, se olharmos para a Mesopotâmia, poderemos traçar a origem d"O Cântico dos Cânticos". Existem numerosos exemplos de textos mesopotâmicos cujo conteúdo é normalmente chamado pelos estudiosos de canções de amor ou poesia real cortês. Neles, em geral é a mulher que se aproxima do homem, para dizer-lhe que deseja que ele lhe dê prazer, e que confia na habilidade deste para ser seu amante e amado, e as personagens destes poemas serem divinas ou quase divinas. Estes textos pertencem à tradição suméria, uma vez que os grandes textos sumérios da tradição de Uruk foram retomados durante a Terceira Dinastia de Ur, para dar origem a um estilo literário cheio de palavras de sedução e conteúdo erótico-amoroso, amplamente centrado na relação amorosa do rei e alto sacerdote com a grande deusa do Amor e da Guerra, Inana/Ishtar, muitas vezes representada pela alta sacerdotisa e princesa/rainha como a representante viva de Inana/Ishtar na terra e consorte/esposa do rei. Os dois representam, respectivamente, a deusa que traz fertilidade ä terra, e o rei-sacerdote, ou o pastor sagrado e guardião da terra e do povo. A mais querida canção de amor da Antiga Mesopotâmica chama-se "A Corte de Inana e Dumuzi", onde o pastor-rei e sumo-sacerdote faz a corte à sua amada, escolhida e rainha, Inana, a grande deusa do Amor e da Guerra. "A Corte de Inana e Dumuzi" mostra também como era realizado o Rito do Casamento Sagrado, onde a cada ano, no início da primavera, no altar mais sagrado, o zigurate, o rei, o divino representante dos homens, e a alta sacerdotisa de Inana se encontravam para se amar, e fazer a terra florescer em todos os sentidos. E neste momento, eu gostaria de render as minhas homenagens aos escribas judeus, que retomaram este grande mito mesopotâmico, mas fizeram-no seu com o encontro de Salomão pela sábia, apaixonada, corajosa e toda-em-uma Rainha de Sabá. Sem dúvida, ela mesma uma valerosa vestimenta mortal de Inana, vinda da Etiópia.
Outra evidência histórica é que Ur, o grande centro literário da Mesopotâmia há cerca de 4.500 anos atrás, é a terra do grande patriarca judeu Abraão, que de lá saiu para fundar Israel. Portanto, os escribas judeus devem Ter tido conhecimento deste estilo literário tão difundido Por outro lado, Salomão, sendo também um sábio (semelhante a Adapa?) deve Ter conhecido as canções de amor mesopotâmicas. Um tributo aos escribas judeus e a Salomão pela maravilhosa canção de amor que escreveram, sem dúvida uma das mais lindas da história da humanidade. Que bom que eles aprenderam tão bem o lado mais apaixonado dos mesopotâmicos!
E.- A unção de Jesus Cristo pela Mulher com Vaso de Alabastro e a Sagração de Sacerdotes-Reis
O direito ao trono, que era um dom sancionado pelos deuses e deusas, e o rito de consagração de Dumuzi, o rei-pastor, por Inana, a deusa é descrito em pormenores na "Corte de Inana e Dumuzi". A unção de futuros reis que se sacrificavam pela comunidade pela Alta Sacerdotisa e Princesa Real ou Rainha fazia parte da tradição do Oriente Próximo, e como tal, devia ser do conhecimento dos primeiros cristãos. Provavelmente por este motivo é que os evangelistas Lucas, Mateus e João mencionaram a unção de Jesus pela dama do jarro de alabastro em seus evangelhos do Novo Testamento da Bíblia. Em Mateus (26:12-13), é com as seguintes palavras que Cristo reconhece o ato de ter sido ungido com o caro óleo da misteriosa dama do vaso de alabastro:
"Por isso, derramando ela este bálsamo sobre o meu corpo, fê-lo como para me sepultar. Em verdade vos digo que em toda parte onde for pregado este Evangelho para todo o mundo, publicar-se-á também para sua memória o que ela fez." (Bíblia Sagrada, traduzida pelo Pe. Matos Soares, Ed. Paulinas, 1964).
Uma leitura aprofundada mostra-nos que tanto Jesus como aquela que o ungiu estavam conscientes do ritual de sagração de reis sagrados, o pastor real que pode ser levado ao sacrifício para o bem da terra e do povo, e é esta honra e responsabilidade que Jesus aceita, honrando também àquela que lhe confere tal distinção.
F- O relato mais antigo sobre o dilúvio é bem mais anterior do que o do Velho Testamento da Bíblia, e encontra-se no Épico de Gilgamesh (ver encontro de Gilgamesh com Utnapishtim em Sumério, que é Ziusudra em Babilônio e Assírio) e no mito de Athrasis (a ser incluido neste site)
Para terminar (existem muitos outros paralelos, mas desta vez vou ficando por aqui) temos Ezekiel 8:14, onde o profeta vê mulheres de Israel chorando por Tamuz (Dumuzi) durante uma seca.
http://www.angelfire.com/me/babiloniabrasil/bibliasumer.html
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Estou vendendo meus livros pela AGBOOK e pela Clube dos Autores
Pois bem gente. Achei duas ótimas editoras q trabalham em conjunto. A AGBOOK e a Clube dos Autores. Elas publicam seu livro d graça! Só q é com você a parte d diagramação e correção. Tudo no faça você mesmo. Você faz a capa do livro também e você escolhe quantos reais quer ganhar por livro. E você tem q se virar também pra divulgar e vender seu livro, q é vendido pela internet. O leitor compra direto do site. Pois é isso galera. Publicar um livro hoje impresso ficou mais fácil do q se imagina, agora o negócio é você vender ele... É... To ae na batalha pra vender os meus livros agora, nem quero muito dinheiro com isso, mas quero q ele seja vendido, muito vendido! Meus fãs e adimiradores! Me deêm uma força.
Meus livros a venda q deixo aqui
O livro Espíritos Indomáveis pela editora Clube dos Autores, o livro tem páginas e custa 50,72 reais, frete não incluso:
http://www.clubedosautores.com.br/book/36521--Espiritos_Indomaveis
ou
http://www.agbook.com.br/book/37138--Espiritos_Indomaveis
Compre também meu livro O Livro OGGU; por 41,52 reais, frete não incluso:
http://www.clubedosautores.com.br/book/37133--O_Livro_OGGU
ou
http://www.agbook.com.br/book/37140--O_Livro_OGGU
Agradeço desde já pelos interessados.
domingo, 23 de janeiro de 2011
E-mails Trocados com João Anatalino
Esse link q exponho aqui. Foi publicado por João Anatalino. O cara é maçon e escritor e esse é o pensamento dele. Q é uma idéia q já tive antes e q você q le meu blog já conhece muito bem. Algo q não dúvido q ele tenha aprendido na Maçonaria. Esse é o link do cara q encontrei esse texto: http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdelivros/2347934 Leia ele e intenderá q o q eu falo, já é algo bem conhecido por certos maçons, ainda mais por um q é d grau 33 como João Anatalino. A seguir. Leia nossa converssa por e-mail.
Milton:
Assunto: Sobre seu texto Eterno Retorno
Mensagem:
Cara. Quando li esse seu texto fiquei muito satisfeito. Pois penso da mesma forma também q você. A vida eterna pra mim está justamente em estar consciênte dessas repetições q acontecem no universo. É eu viver, morrer um dia e acordar consciente em um desses universos paralelos em alguma fase da minha vida, seja na infância, adolescência ou na vida adulta, em algum período da vida q você gostaria d fazer uma outra escolha pra mudar seu destino. Se isso acontecer sempre. O felizardo pode acumular conhecimento ilimitado. Essa repetição pra mim acontece com todos. Só q o cara acorda normalmente quando está saindo da barriga da mãe, melhor dizendo. A consciência desperta. Ae fica meio difícil se lembrar d tudo, mas a mente do cara já é programada ou condicionada a fazer outras escolhas nessa nova jornada q se repete, pra ter outros destinos. Como se fosse um jogo d videogame q o cara joga várias vezes até chegar na performace perfeita. Até zerar o jogo ou enjoar dele q é quando ele fica um jogador perfeito no jogo, q no caso é a vida. O Livro de Mirdad também fala na mesma coisa. Foi escrito por Mikhail Naimy. É um livro Roza Cruz. Agora quero t perguntar uma coisa. O Ouroboros. Q é o simbolo da cobra engolindo o próprio rabo é um dos simbolos da Maçonaria até onde eu sei. Cara. Não sei se você pode me responder essa. Mas responda se quizer. Na Maçonaria também ensina esse conceito q você passou do eterno retorno? Só isso mesmo q queria saber. Abraços.
João:
Caro Milton. Obrigado pela visita e pelo comentário. Realmente é tudo isso que você falou. O eterno retorno não é só uma intuição filosófica de um filósofo louco (no caso Nietszche), mas sim uma constatação cientifica, a partir da própria conformação da matéria prima que formata o universo ( no caso as ondas quânticas de energia.). Você perguntou sobre a serpente Ouroboros. Esse símbolo é utilizado principalmente por algumas seitas gnósticas para representar o ciclo da energia cósmica, que não tem começo nem fim, ou por outro lado, começa onde termina e termina onde começa. Por isso ela é represntada como uma cobra que morde o próprio rabo. É utlizado também também na filosofia védica (hindu) e chinesa para representar o ciclo que a energia percorre no próprio corpo humano (chamado kundalini ioga). Dai as técnicas de concentração e exercício Ioga e as terapias alternativas da acumpultura e do do-in, praticadas por essas antigas civilizações. Na Maçonaria esse símbolo é utilizado como representativo da energia universal, da mesma forma que na moderna ciência atomica ela é representativa do chamado fenômeno boot-strap (presilha de botas), que significa que o universo se sustenta por suas próprias forças. Um abraço.
Milton:
Eu sempre tive essa intuição d q na Maçonaria Filósofica também se aprendia essa mesma idéia. Ainda não sou maçom. Mas procuro estudar até onde eu posso sobre a Maçonaria. Q hoje em dia se saber pesquisar e ter a mente aberta, você descobre seus "segredos", essa idéia das repetições, eu a pensei antes mesmo d conhecer "Niti" ou o livro d Mirdad. Meu caro companheiro, quando arranjar tempo. D uma olhada no meu blog: www.guardiaouniversal.blogspot.com Talvez um dia eu ainda entre na Maçonaria. Tenho essa vontade. Mas essa vontade é mais pra confirmar minhas próprias convicções filosóficas q estão no meu blog. E também aprender algo d novo q eu ainda não conheça. Eu me consulto com um psiquiatra q é maçom grau 33. Chama-se Walber. A gente já troco muitas idéias sobre Maçonaria. Ele também é rozacruz e resolveu me apadrinhar pra ser roza cruz pra depois eu tentar a Maçonaria. Como ele mesmo me aconselhou a fazer. Me trato com ele porque tenho transtorno bipolar, felizmente ele está pra me dar alta. Pois bem. Estou lendo seus textos q são muito bons. Entrarei em contato meu caro.
João:
É isso ai companheiro. Será sempre um prazer falar com você. Um abraço.
Milton:
Deixei um ultimo comentário lá no seu site. É sobre os universos paralelos. Mostra um ponto d vista meu. Uma forma d entrar em contato com esses universos paralelos. Também seria pelos sonhos.
João:
Sem dúvida meu caro. O inconsciente é o nosso canal de comunicação com a parte não sensível do universo. Um abraço.
Milton:
Cara. Fiz mais um comentário no seu site sobre O Jack Stripador. Mas mudando d assunto. Uma vez eu tc com um cara da OTTO. Ele me disse uma lenda sobre a Maçonaria. Q havia Guardiões q guardavam um manuscrito da antigo q se ensina como alcançar a vida eterna e com isso a mente d Deus. Falou q tinha os Guardiões q só guardavam o manuscrito e os Guardiões escolhidos q conheciam o q estava nele. Pois bem. Cara. Você já deve ter baixado o meu livro. Nele eu comento sobre a vida eterna. Q é justamente o q lhe escrevi ae por e-mail e essa mesma idéia tá no meu livro, o meu livro é dividido em 3 partes. A primeira é falando sobre minha vida, e a segunda sobre minha filosofia q eu intui refletindo e buscando no meu próprio ser. A quem diga q o conhecimento q tenho, foi na verdade passado por espíritos elevados. Não dúvido dessa possibilidade, mas claro q teve a parte q foi por mim mesmo q eu descobri, melhor dizendo. Redescobri. Ae q vem cara. Você também tem o conhecimento da vida eterna. Ae vem a pergunta. Seria você um dos tai Guardiões q me falaram nessa lenda? Eu também acredito ser um Guardião d um conhecimento a muito tempo esquecido e redescoberto por mim. Não q isso me faça alguém mais especial q os outros. Mas ae q vem. Lendo a segunda parte do meu livro, q se chama O Guardianismo. Vc vai encontrar minha filosofia d vida. O principal enfoque dela são as 4 regras d ouro da Libertação e o despertar da consciência, q é a idéia da vida eterna. Vou te deixar um resumo aqui dessas 4 regras d ouro. (As regras d ouro da Libertação você já conhecem bem as mostrei pra João Anatalino.)
Terminei deixando também esse comentário: Pois bem meu caro. Creio q você leu essas regras e entede elas. Mas sabe porque tenho tanta vontade d entrar na Maçonaria? Um dos motivos é confirmar q essas minhas idéias já estavam presente também na Maçonaria a muito tempo. Essas 4 regras podem ser resumidas em amar ao próximo como a si mesmo. Quem se ama procura se libertar d si mesmo e d seus próximos. Quem ama seus próximos procura libertar eles d si mesmo e deles mesmos. Essas 4 regras só servem pra deixar mais específico e completar mais a idéia d amar ao próximo como a si mesmo. Por isso q dentro d mim mesmo. Descobri q a maior força é a do amor. Porque só o amor mesmo pra Libertar. Bem... Talvez seja isso q realmente seja ensinado nesse tal manuscrito se essa lenda for mesmo verdadeira. Abraços meu caro. Mantenha contato.
João:
Caro Milton
Obrigado pela visita e pelo comentário. Vou lhe dizer uma coisa. Esse segredo ao qual vc se refere é o mesmo que todo iniciado nos Sagrados Mistérios, desde os tempos de primeiro Hermes, compartilha. O mesmo que Crhistian Resencreutz, Nicolas Flamel, Aleister Crowley e outros iluminados descobriram. É como o Graal. É a Pedra filosofal dos alquimistas e o Nirvana dos avatares. Na prática, trata-se de um espírito que aprendeu a técnica da transsubstanciação e consegue viajar por todas as etapas do seu ciclo cármico com a memória presente de todas as vidas vividas. Essa é a verdadeira imortalidade, não do corpo, que é só um envoltório, mas do espírito, que é energia sublimada. Esse é, por exemplo, o segredo dos Lamas do Tibete. Os cientistas do mundo subatômico também o conhecem. Eles sabem que cada momento vivido pelo universo não desaparece, mas é conservado, como forma enérgética, em uma outra dimensão da realidade. Nisso consiste os chamados universos paralelos. A sua intuição sobre o assunto é bastante interessante. Um abraço.
João Anatalino
Milton:
Obrigado João Anatalino pela paciência. Estou treinando utimamente pra ter sonhos conscientes. Pra conhecer melhor a mim mesmo e aos outros universos. Meus sonhos são sempre intensos. Raramente me esqueço deles. Mas controlar eles não me acontece com tanta frequência, em média umas 4 vezes por mês. Quero fazer q esse numero aumente pra todo dia. Abraços meu caro. Salaam Alaikun.
Termina aqui nossa converssa por e-mail.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Considerações sobre o Destino
Obs: Tirei essa conversa d um texto numa comunidad minha do orkut.
Rael :
O destino
Milton,
o guardianismo crê no destino, ou seja, não seria possível que isso estivesse predestinado a acontecer para que todo o Brasil pudesse conhecê-lo e dessa maneira, você se tornar um ícone nacional e poder ajudar as pessoas a alcançarem a verdadeira iluminação como tem ajudado? 10 jan (6 dias atrás)
Milton:
A questão do destino cara. É q cada um faz seu próprio destino. Vamo analisar o seguinte. O universo é ciclico. Cada ciclo q ele completa e volta a fazer outro ciclo d novo, nós d alguma forma fazemos outras escolhas novas. As vezes o destino é bem parecido com a do ciclo anterior, as vezes totalmente diferente. Mas vamos pensar em ciclos. Digamos q no ciclo anterior. Eu não tenha feito nada. E o cara do video q continuava batendo na mulher e filha comete um crime e a mata. E eu q gostava d Luana fiquei revoltado por não ter feito nada. Nisso, o obvio acontece, eu morro, e o universo d novo da outro ciclo. Mas antes dele começar o novo ciclo. Eu, antes d vir com esse mesmo ciclo, deixo minha mente programada e condicionada, pra fazer outra escolha, ir lá e acertar as contas com cara. Esse meu eu d agora, ou consciência, obviamente, não sabia como ia terminar essa situação se fizesse outra escolha. Obviamente, esperava chegar lá abafando.
Quebrando d vez o cara e só. Nem imaginava q depois a TV iria chegar lá e dar no q deu. Ótimo. Nisso, nesse novo ciclo, o Milton q c conhece hoje, inconscientemente, aliás, já está com seu destino traçado. Chegar no crente e acertar as contas com ele e se tive q cair no braço manda v. E foi isso o q houve. Mas como essa escolha foi diferente, evitou a morte d Luana e d sua mãe talvez. E fez dois homens mudarem. Porque o cara e eu mudei? Porque ele refletiu, sobre as palhaçadas dele. E eu sobre as minhas, fiz as pazes com ele, viramos amigos.
D certa forma terminou bem tudo. Isso q envolve o destino. Cada escolha q nós fazemos, pode mudar tudo, tanto o destino d sua vida e d quem está envolvido diretamente e indiretamente com sua vida. Nós não temos total controle do nosso destino, podemos até saber como vai ser nosso futuro, mas não vamos saber como vai ser o futuro d uma nova escolha q fazemo pra mudar o destino q já conhecemos. E comcerteza. Quando estamos consciente d nosso destino, nós mesmo q não queiramos, acabamos fazendo algumas escolhas diferentes, mesmo q sejam mínimas. Eis ae verdade sobre o destino. Salaam Alaikun! Maktub...Maranata...
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Ser O Eterno
Deus se explica pelo multiverso cara. No multiverso tudo é possível, porq é infinito, logo o multiverso também é Deus porq é eterno. Hoje eu tive um isght cara. O lance da eternidade, é ser eterno consciente por uns tempo até você enjoar e depois esquecer q é eterno e redescobrir d novo q é eterno e esquecer d novo q é eterno e depois redescobrir d novo q é eterno e vai assim por diante eternamente. Só pensar no lance do ciclicionismo, tudo nesse universo é cíclico, iclusive você. Ae você morre e volta viver d novo nesse mesmo ciclo, mas sempre consciente e se lembrando d cada ciclo q o universo deu e inclúsive sua vida. Vai chegar um dia q c vai se enjoar disso e vai querer esquecer tudo d novo pra depois se lembrar d novo. Tudo está na consciência, na sua imaginação. Como a conscência e eterna, a imaginação dela tb é. Resumindo: O grande lance d ser eterno é esquecer q é eterno e redescobrir d novo, fazendo isso eternamente.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Lucifer - Um problema para o Cristianismo
Obs: Esse texto foi colado do blog http://yeshivahnoahide.blogspot.com/2009/02/lucifer-um-problema-para-o-cristianismo.html, um ótimo blog pra quem quer estudar a Bíblia e acordar pra realidade q os líderes cristãos q estão no topo da piramide não mostram.
A palavra “Lucifer” que aparece em Ieshaiáhu {Isaías} 14:12 apresenta um pequeno problema para a doutrina cristã. E se torna um problema maior com literalistas, tais como os Mórmons.
Vejamos; John J. Robinson, no livro “A Pilgrim’s Path”, pp 47-48 explica: Como tens caído do céu, O Lucifer, filho da manhã! Como fostes cortado ao solo, tu que despertava as nações! O primeiro problema aí é que Lucifer é um nome Latino. Então, como eles encontraram um modo de introduzir isso nos manuscritos hebraicos; escritos antes mesmo da existência da Língua romana? Para encontrar a resposta, eu consultei um estudioso na Livraria do Hebrew Union College (Colégio Hebreu Unido) na cidade de Cincinnati (EUA). Que nome hebreu – eu perguntei – foi dado ao Satán neste capítulo de Ieshaiáhu {Isaías}, e que descreveria o anjo que caiu e se tornou chefe do inferno? A resposta foi surpreendente. No texto original, o capítulo 14 de Ieshaiáhu não fala nada sobre anjo caído algum, mas sobre a queda do rei da Babilônia; que durante a sua vida havia perseguido os judeus. Não há menção alguma de Satán como diabo, nem por nome, nem por referência. O estudioso do colégio somente foi capaz de especular que alguns escribas cristãos escreveram isso em Latim, idioma usado pela Igreja, porque decidiram por si mesmos contar a estória do anjo caído; uma criatura que sequer é mencionada no texto original, e a quem eles resolveram batizar de “Lucifer”. Porque especificamente Lucifer? Porque segundo a astronomia romana, Lucifer é o nome da estrela da manhã (a estrela que nós passamos a conhecer pela –então considerada - deusa romana Vênus). Os romanos prestavam culto aos planetas. E a estrela da manhã aparece nos céus pouco depois de amanhecer, e some ao surgir o sol.
O nome deriva do termo Latim Lux Ferros, “aquele ilumina”, “gerador da luz”. No texto original hebraico, a expressão usada para descrever o rei da Babilônia antes da sua queda é Helál, filho de Shahár, o que é traduzido em Português como “estrela do dia, filho do crepúsculo”. O nome evoca a fama da bela roupa real repleta de jóias, bem como da corte (assim como do seu prestígio pessoal, como a própria apelação – por exemplo – feita com referência ao Rei Luiz XIV da França, intitulando-o “O Rei Sol”). Aqueles que foram autorizados pelo Rei James I a traduzir a Bíblia em Inglês não usaram o texto original, mas versões já traduzidas por (São) Jerônimo no quarto século. Jerônimo já havia deturpado a metáfora hebraica “estrela do dia, filho do crepúsculo”, por “Lucifer” e por centenas de anos esta metamorfose tomou lugar. Lucifer, a estrela da manhã; tornou-se então o tal do anjo desobediente, lançado fora do céu para reger eternamente o Inferno. Teólogos, escritores cristão, e poetas misturaram isso ao mito com a doutrina da Queda, e na tradição cristã, Lucifer passou a ser o nome próprio do Satán, o tal demônio, e
ironicamente, o Príncipe das Trevas. Entretanto, “Lúcifer” nada é além do antigo nome Latino da estrela da manhã literal: Vênus. Isso confunde cristãos que identificam este título demoníaco com o próprio “cristo”, dizendo que ele é o que traz a “luz”, pois eles mesmos identificam Jesus como a estrela da manhã, termo usado constantemente por eles. Além dos líderes cristãos usarem o mesmo termo em referência ao tal diabo e em referência ao tal Jesus, em apocalipse 22:16 é dito: “Eu Jesus enviei o meu anjo para testificar estas coisas às Igrejas. Eu sou a raiz da descendência de Davi e a estrela da manhã”... Então é melhor terem mais cuidado com a sua falsa tradução de nossas Escrituras, pois cristãos podem estar chamando Lúcifer de Jesus e a estrela da manhã de Satán e vice versa.
Henry Neufeld (um cristão que comenta dificuldades bíblicas) discursou sobre isso da seguinte forma: “Esta passagem é às vezes referida ao Satán, e um pensamento similar é expresso em Lucas 10:18 por Jesus quando Israel é restaurado e eles irão “e pronunciarão esta parábola sobre o rei da Babilônia...” Como a confusão neste verso surgiu? A passagem em Hebraico contém, “Heleyl, Ben Shahar” o que pode ser literalmente traduzida como “luminoso, filho do crepúsculo”. Esta frase refere-se, novamente literalmente, ao Planeta Vênus quando aparece pela manhã. Na Septuaginta, tradução do terceiro século das Escrituras Hebraicas para o Grego, esta frase é traduzida como “heosphoros”, que significa “Vênus” a tal estrela da manhã.
E como a tradução para “Lucifer” surgiu? Esta palavra veio por meio de São Jerônimo na sua Vulgata Latina. Foi um erro de Jerônimo? Não! O nome Latim “Lucifer” referese mesmo a Vênus, a tal estrela da manhã. Isaías estaria usando esta metáfora, porque esta luz pequena seria adequada para comparação com o reino da Babilônia que logo cairia.
Entretanto o termo Lucifer jamais foi comparado ou atribuído ao Satán, até o período posterior à Jerônimo. Não foi então um erro de Jerônimo pessoalmente. Cristãos posteriores (e Mórmons) foram os que atribuíram Lúcifer ao Satán. Então, porque isto é um problema para o Cristianismo? Cristãos agora alegam que acreditam que Satán (ou demônio ou Lucifer que eles imaginam) é um SER que sempre existiu! E portanto, eles pensam (leia, fantasiam) que os profetas hebreus acreditavam nesta tal criatura imaginária! A versão deturpada das Escrituras de Ieshaiáhu {Isaías} que eles usam é apresentada como se fosse um prova. Como Elaine Pagels (Elaine Pagels, 13 de fevereiro de 1943, Palo Alto, Califórnia) foi professora de religião na Universidade de Princeton e tem Ph.D. da Universidade de Harvard.) explica, que o conceito Cristão de Satán apareceu com o tempo, e os primeiros elaboradores da própria Bíblia cristã não acreditaram em tais alegações. A ironia está naqueles que acreditam que “Lucifer” refere-se ao Satán tendo o mesmíssimo título (estrela da manhã) que o próprio Jesus em 2Pedro 1:19; onde os textos gregos usam o exato termo “phos phoros” – “gerador de luz”. E este mesmo termo é o que é usado em referência à Jesus em Apocalipse 22:16. Então, porque é Lucifer; um problema ainda maior para Mórmons? Mórmons alegam que um manuscrito antigo (no livro dos mórmons) foi escrito em meados de 600 após a Era Comum; e o autor em 600 após a Era Comum supostamente teria copiado Ieshaiáhu {Isaías} dos “manuscritos originais”. Quando Joseph Smith pretendeu traduzir o suporto manuscrito antigo, ele incluiu o termo Lucifer no verso registrado no livro de Mórmon. Obviamente então, ele não estava copiando o que Ieshaiáhu escreveu.
Ele estava copiando a Bíblia versão King James! Outro livro de Mórmon, a Doutrina e Convênios, leva adiante este problema em 76:26 quando reafirma esta falsa doutrina Cristã, dizendo que o tal Lucifer seria o Satán. Esta incorreta doutrina também teria se espalhado no terceiro grupo de escrituras Mórmons, a Pérola de Grande Valor; que descreve a guerra no céu, baseada em parte, na incorreta interpretação do próprio Joseph Smith na palavra Lucifer que ele usa em Isaías. (uma claríssima fraude dos Mórmons). 1. Existem pelo menos cinco versos no livro de Mórmom, Capítulo 2, 2 Nefi (se preferir Nephi abrev, em Inglês), que estabelece que o autor está provendo “as palavras do próprio Isaías” (2 Nephi 6:4 & 5, 11:2 & 8 and 12:1) 2. 2 Nefi 24:12: Como tens caído dos céus, O Lúcifer, filho da manhã! Tens sido cortado à terra, quem despertava as nações! 3. D&C 76: 25 E isto também vemos, e continuamos a registrar, que o anjo de D’us (no texto aparece o “e” mas aqui não usamos por respeito à D’us) o qual estava em autoridade na presença de D’us, o qual se rebelou contra seu Filho unigênito o qual o Pai amou e o qual estava no regaço de seu pai, foi lançado fora da presença de D’us e do Filho, 26 e foi chamado Perdição, pois os céus choraram por ele – ele foi Lucifer, um filho da manhã, 27 e nós testemunhamos, e eis, ele caiu! Está caído, mesmo o filho da manhã! 28 e enquanto nós estávamos em espírito, o Senhor nos ordenou que nós escrevêssemos a visão; pois nós testemunhamos Satán, a antiga serpente, o mesmo demônio, que se rebelou contra D’us, e tentou tomar o reino de nosso D’us e de seu Cristo...
A palavra “Lucifer” que aparece em Ieshaiáhu {Isaías} 14:12 apresenta um pequeno problema para a doutrina cristã. E se torna um problema maior com literalistas, tais como os Mórmons.
Vejamos; John J. Robinson, no livro “A Pilgrim’s Path”, pp 47-48 explica: Como tens caído do céu, O Lucifer, filho da manhã! Como fostes cortado ao solo, tu que despertava as nações! O primeiro problema aí é que Lucifer é um nome Latino. Então, como eles encontraram um modo de introduzir isso nos manuscritos hebraicos; escritos antes mesmo da existência da Língua romana? Para encontrar a resposta, eu consultei um estudioso na Livraria do Hebrew Union College (Colégio Hebreu Unido) na cidade de Cincinnati (EUA). Que nome hebreu – eu perguntei – foi dado ao Satán neste capítulo de Ieshaiáhu {Isaías}, e que descreveria o anjo que caiu e se tornou chefe do inferno? A resposta foi surpreendente. No texto original, o capítulo 14 de Ieshaiáhu não fala nada sobre anjo caído algum, mas sobre a queda do rei da Babilônia; que durante a sua vida havia perseguido os judeus. Não há menção alguma de Satán como diabo, nem por nome, nem por referência. O estudioso do colégio somente foi capaz de especular que alguns escribas cristãos escreveram isso em Latim, idioma usado pela Igreja, porque decidiram por si mesmos contar a estória do anjo caído; uma criatura que sequer é mencionada no texto original, e a quem eles resolveram batizar de “Lucifer”. Porque especificamente Lucifer? Porque segundo a astronomia romana, Lucifer é o nome da estrela da manhã (a estrela que nós passamos a conhecer pela –então considerada - deusa romana Vênus). Os romanos prestavam culto aos planetas. E a estrela da manhã aparece nos céus pouco depois de amanhecer, e some ao surgir o sol.
O nome deriva do termo Latim Lux Ferros, “aquele ilumina”, “gerador da luz”. No texto original hebraico, a expressão usada para descrever o rei da Babilônia antes da sua queda é Helál, filho de Shahár, o que é traduzido em Português como “estrela do dia, filho do crepúsculo”. O nome evoca a fama da bela roupa real repleta de jóias, bem como da corte (assim como do seu prestígio pessoal, como a própria apelação – por exemplo – feita com referência ao Rei Luiz XIV da França, intitulando-o “O Rei Sol”). Aqueles que foram autorizados pelo Rei James I a traduzir a Bíblia em Inglês não usaram o texto original, mas versões já traduzidas por (São) Jerônimo no quarto século. Jerônimo já havia deturpado a metáfora hebraica “estrela do dia, filho do crepúsculo”, por “Lucifer” e por centenas de anos esta metamorfose tomou lugar. Lucifer, a estrela da manhã; tornou-se então o tal do anjo desobediente, lançado fora do céu para reger eternamente o Inferno. Teólogos, escritores cristão, e poetas misturaram isso ao mito com a doutrina da Queda, e na tradição cristã, Lucifer passou a ser o nome próprio do Satán, o tal demônio, e
ironicamente, o Príncipe das Trevas. Entretanto, “Lúcifer” nada é além do antigo nome Latino da estrela da manhã literal: Vênus. Isso confunde cristãos que identificam este título demoníaco com o próprio “cristo”, dizendo que ele é o que traz a “luz”, pois eles mesmos identificam Jesus como a estrela da manhã, termo usado constantemente por eles. Além dos líderes cristãos usarem o mesmo termo em referência ao tal diabo e em referência ao tal Jesus, em apocalipse 22:16 é dito: “Eu Jesus enviei o meu anjo para testificar estas coisas às Igrejas. Eu sou a raiz da descendência de Davi e a estrela da manhã”... Então é melhor terem mais cuidado com a sua falsa tradução de nossas Escrituras, pois cristãos podem estar chamando Lúcifer de Jesus e a estrela da manhã de Satán e vice versa.
Henry Neufeld (um cristão que comenta dificuldades bíblicas) discursou sobre isso da seguinte forma: “Esta passagem é às vezes referida ao Satán, e um pensamento similar é expresso em Lucas 10:18 por Jesus quando Israel é restaurado e eles irão “e pronunciarão esta parábola sobre o rei da Babilônia...” Como a confusão neste verso surgiu? A passagem em Hebraico contém, “Heleyl, Ben Shahar” o que pode ser literalmente traduzida como “luminoso, filho do crepúsculo”. Esta frase refere-se, novamente literalmente, ao Planeta Vênus quando aparece pela manhã. Na Septuaginta, tradução do terceiro século das Escrituras Hebraicas para o Grego, esta frase é traduzida como “heosphoros”, que significa “Vênus” a tal estrela da manhã.
E como a tradução para “Lucifer” surgiu? Esta palavra veio por meio de São Jerônimo na sua Vulgata Latina. Foi um erro de Jerônimo? Não! O nome Latim “Lucifer” referese mesmo a Vênus, a tal estrela da manhã. Isaías estaria usando esta metáfora, porque esta luz pequena seria adequada para comparação com o reino da Babilônia que logo cairia.
Entretanto o termo Lucifer jamais foi comparado ou atribuído ao Satán, até o período posterior à Jerônimo. Não foi então um erro de Jerônimo pessoalmente. Cristãos posteriores (e Mórmons) foram os que atribuíram Lúcifer ao Satán. Então, porque isto é um problema para o Cristianismo? Cristãos agora alegam que acreditam que Satán (ou demônio ou Lucifer que eles imaginam) é um SER que sempre existiu! E portanto, eles pensam (leia, fantasiam) que os profetas hebreus acreditavam nesta tal criatura imaginária! A versão deturpada das Escrituras de Ieshaiáhu {Isaías} que eles usam é apresentada como se fosse um prova. Como Elaine Pagels (Elaine Pagels, 13 de fevereiro de 1943, Palo Alto, Califórnia) foi professora de religião na Universidade de Princeton e tem Ph.D. da Universidade de Harvard.) explica, que o conceito Cristão de Satán apareceu com o tempo, e os primeiros elaboradores da própria Bíblia cristã não acreditaram em tais alegações. A ironia está naqueles que acreditam que “Lucifer” refere-se ao Satán tendo o mesmíssimo título (estrela da manhã) que o próprio Jesus em 2Pedro 1:19; onde os textos gregos usam o exato termo “phos phoros” – “gerador de luz”. E este mesmo termo é o que é usado em referência à Jesus em Apocalipse 22:16. Então, porque é Lucifer; um problema ainda maior para Mórmons? Mórmons alegam que um manuscrito antigo (no livro dos mórmons) foi escrito em meados de 600 após a Era Comum; e o autor em 600 após a Era Comum supostamente teria copiado Ieshaiáhu {Isaías} dos “manuscritos originais”. Quando Joseph Smith pretendeu traduzir o suporto manuscrito antigo, ele incluiu o termo Lucifer no verso registrado no livro de Mórmon. Obviamente então, ele não estava copiando o que Ieshaiáhu escreveu.
Ele estava copiando a Bíblia versão King James! Outro livro de Mórmon, a Doutrina e Convênios, leva adiante este problema em 76:26 quando reafirma esta falsa doutrina Cristã, dizendo que o tal Lucifer seria o Satán. Esta incorreta doutrina também teria se espalhado no terceiro grupo de escrituras Mórmons, a Pérola de Grande Valor; que descreve a guerra no céu, baseada em parte, na incorreta interpretação do próprio Joseph Smith na palavra Lucifer que ele usa em Isaías. (uma claríssima fraude dos Mórmons). 1. Existem pelo menos cinco versos no livro de Mórmom, Capítulo 2, 2 Nefi (se preferir Nephi abrev, em Inglês), que estabelece que o autor está provendo “as palavras do próprio Isaías” (2 Nephi 6:4 & 5, 11:2 & 8 and 12:1) 2. 2 Nefi 24:12: Como tens caído dos céus, O Lúcifer, filho da manhã! Tens sido cortado à terra, quem despertava as nações! 3. D&C 76: 25 E isto também vemos, e continuamos a registrar, que o anjo de D’us (no texto aparece o “e” mas aqui não usamos por respeito à D’us) o qual estava em autoridade na presença de D’us, o qual se rebelou contra seu Filho unigênito o qual o Pai amou e o qual estava no regaço de seu pai, foi lançado fora da presença de D’us e do Filho, 26 e foi chamado Perdição, pois os céus choraram por ele – ele foi Lucifer, um filho da manhã, 27 e nós testemunhamos, e eis, ele caiu! Está caído, mesmo o filho da manhã! 28 e enquanto nós estávamos em espírito, o Senhor nos ordenou que nós escrevêssemos a visão; pois nós testemunhamos Satán, a antiga serpente, o mesmo demônio, que se rebelou contra D’us, e tentou tomar o reino de nosso D’us e de seu Cristo...
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